domingo, 4 de maio de 2008

homenagem em duas cores

aos que não te conhecem, ó mais querido
digo-lhes, que nunca te perderias nas obscuras searas do fanatismo religioso
tampouco, te deixarias seduzir pela obstinada pretensão em fazer-te ciência
e, nem nos piores dias de fome e ante a mais grave penúria, sei
que jamais reuniria exércitos ou batalhões de guerra


e, ainda que a massa enfurecida, o teu poder exigisse
eu, asseguro: deste pecado estarias livre

porque, sendo você até morrer
és mais duro que a própria morte
seja na terra, seja no mar
és, simplesmente, arte.


postado por du tom

Nenhum comentário: