quarta-feira, 30 de abril de 2008

REVOLUÇÕES EM SÉRIE

CHE
spray E photoshop s/ jornal
por douglas thomaz

REVOLUÇÕES EM SÉRIE

CHE
photoshop s/ jornal
por douglas thomaz

REVOLUÇÕES EM SÉRIE

CHE
spray E photoshop s/ jornal
por douglas thomaz

terça-feira, 29 de abril de 2008

abaixo ao imperialismo telecêntrico das falocomunicações!

de hoje em diante, só mandaremos womensagens!

aux armes, citoyennes!



du tone de beauvoir.

.

Na busca de o melhor lugar. Aquela que seria a última peleja. Num vai quem quer e deus me acuda: o ronco do gaiteiro voador. - Num chove nem nada né? Disse um outro diante dos acontecimentos que vieram e se sucederam naquela noite.
por douglas thomaz.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

contrafactual


a história do se fizesse, se caísse, se martelasse, foi-se.

- retire-se, imediatamente, de trás de mim!, ordenou, irritado, o Sr. Verbo Sarrado (que sofre de próclises intestinais).

resta, então, ao se, agonizante, que se foda.

e abram alas ao foda-se!


postado por du tom

sexta-feira, 25 de abril de 2008

RIOBALDO
giz, nanquin e photoshop s/ papel
Por Douglas Thomaz

terça-feira, 22 de abril de 2008

ALGUMA FORMA

ESTUDO n1
colagem s/ papel
Por Douglas Thomaz

segunda-feira, 21 de abril de 2008

ALGUM DESENHO

[sem título]
nanquim e photoshop s/ papel
por Douglas Thomaz

domingo, 20 de abril de 2008

"Hoje, o mais ou menos é craque."
(Romário)


postado por du tom

sábado, 19 de abril de 2008

- ... uma tentativa de compreensão total do mundo, sob todos os seus aspectos, físicos, psicológicos, morais, políticos, etc.

- Que loucura! Os filósofos se tornariam deuses, com um saber infinito.

- Num certo sentido, sim. Ao mesmo tempo, esta é a mais alta ambição da razão: conseguir compreender a totalidade do mundo. Evidentemente, não se trata de acumular uma imensa série de pequenos conhecimentos de detalhes. A finalidade é compreender segundo quais princípios se organiza a totalidade do mundo.

- Mas isto é impossível, não poderão jamais atingí-la...

- Entretanto, é o que os grandes sistemas filosóficos buscam. A partir de um pequeno número de pontos de partida, uma dezena aproximadamente, eles afirmam ser capazes de explicar a totalidade do que se produz no mundo.

- Você pode me dar um exemplo?

- Num computador, você pode colocar na memória, por exemplo, milhares de datas de eventos históricos. E se você digitar em seguida “14 de julho de 1789”, você obterá: “Tomada da Bastilha”. Bem, isto não forma um sistema. É apenas uma coleção de elementos postos lado a lado.
Mas, se o seu computador contém um programa de cálculo, por exemplo, a situação é muito diferente. Se você pede: “4132 X 326 = ?”, a máquina não vai buscar em sua memória o resultado já registrado. Ela “faz” a operação.
Ora, um sistema filosófico se assemelha a esta função de cálculo. Ele é capaz de produzir respostas a partir de princípios e regras, como a calculadora dá o resultado da multiplicação a partir de regras de aritmética. Fica mais claro assim?

- Sim...


Extraído de “La philosophie expliquée à ma fille.” de Roger-Pol Droit, páginas 52-53 (Paris: Ed.Seuil, 2004 ).


postado por du tom

A masturbação como prática da sexualidade

"O relaxamento como prática do orgasmo" (Marta Suplicy)

postado por du tom

sexta-feira, 18 de abril de 2008

A educação como prática da liberdade

"O silêncio como prática do amor" (Paulo Freire)

postado por dedeco

Encontro

Encontro. Embate. Choque. Colisão. Encontrão. Ir ao encontro de? Ou ir de encontro à?
Encontrar alguém, encontrar alguma coisa, encontrar-se a si mesmo. Encontro de família, embate de gerações. Encontro de delegações, encontro de culturas. Choque de civilizações. Contrariedade, confluência. Encontro de namorados, a que horas mesmo? Na porta do cinema. Não era esse o filme! Reencontro de antigos amantes: "é desconcertante rever o grande amor...". Encontrar os amigos na mesa de um bar, amigos de infância, que viu ontem, que não vê há muito tempo. Um blind date, sempre um risco. Um encontro religioso, encontro espiritual, um encontro com a natureza, com o universo, um encontro com Deus, Buda, Alá, Jeová ou Oxalá. Um encontro com espíritos, entidades, um encontro do além. Encontro regional, encontro nacional. Um encontro virtual. Une soirée literaire. Um encontro marcado, um encontro por acaso, uma feliz ou infeliz coincidência. Não existem coincidências ou acasos, já está tudo nos astros, nos classificados, "no Pravda, na vodca...". Um encontro que não se efetua, um atraso, e está dado um desencontro. Um encontro social. Um encontro econômico. Um encontro político de todos os modos. Encontro de casais, encontro de jovens, encontro da terceira idade. Encontro de pais e professores. Encontro do Papa com as famílias. Encontros possíveis. Encontros desmarcados, adiados, postergados, cancelados. Encontros esquecidos e encontros ignorados.
Encontro. Embate. Choque. Colisão. Encontrão. Cuidado, vai bater!!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

O Menstrosonho


Tudo começará num sonho úmido.
Presença constante de chuva, cachoeira, mar, piscina, chuveiro, pia, privada. O banheiro é a imagem mais recorrente. Se surgir a cena de uma cozinha (sua ou desconhecida) : perigo!
Vira-se prum lado, vira-se pro outro e toma suor na testa!
Agonia, desconforto, apatia, mal-estar...
Não há angústia. Pode sentir dores leves ou fortes. Se não sentir nada desconfie.
Vira-se prum lado, vira-se pro outro e toma suor na testa!
Os elementos cromáticos estarão ali em seus tons amarronzados, terrosos, ocres. Às vezes surge até objetos mais explícitos como uma seringa, fraldas, serpentinas, cadeado.
Alguns animais podem aparecer. Os mais comuns são os sapos, as hienas, belos cavalos e até pandas. Se encontrar um canguru não se assuste: alarme falso. Mas se surgir um cachorro faça o teste.
Vira-se prum lado, vira-se pro outro e toma suor na testa!
Uma hora a consciência se apresentará e o sentimento de felicidade....Ah!!!!! Isso você já conhece.

Estou em Machu Pichu na companhia de Pablo Neruda

Encontrei Don Pablo nas ruas da periferia de uma capital qualquer do país apenas com um livro na mão. Logo começamos a conversar e ele a me mostrar seu livro, escrito já há muito tempo. Dali, depois de alguns minutos ou horas conversando, fomos para Machu Pichu, de onde ele queria falar algumas coisas.

Aqui de cima, não é que temos uma visão privilegiada, mas sem dúvida é algo bem peculiar. Ainda mais na presença de Pablo Neruda. As conversas em tom de poesia. A morte como tema. Quinhentos anos de morte.

Pablo Neruda disse uma vez que deixou a terra falar por ele, através dele, e assim aprendeu muitas coisas. Fazer a terra falar por nós, através de nós, é deixar cada homem e cada mulher falar por nós, através de nós. Sentir todas as vozes, todos os gritos - de alegria, de desespero. Assim Neruda escreveu seu Canto Geral.

por dedeco

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Dos Chatos

O maior chato é o chato perguntativo. Prefiro o chato discursivo ou narrativo, que se pode ouvir pensando noutra coisa... Me lembro que fiz um soneto inteiro — bem certinho, bem clássico e tudo — durante o assalto ao Quarto do Sétimo, isto é, quando um veterano de 30 me contava mais uma vez a sua participação nas glórias e perigos daquela investida.

As velhotas que nos contam seus achaques também são de grande inspiração poética.

Mas que fazer contra a amabilidade agressiva do chato solícito? Aquele que insiste em pagar nossa passagem, nosso cafezinho, ou quer levar-nos à força para um drinque, ou faz questão fechada de nos emprestar um livro que não temos a mínima vontade de abrir...

Ah! ia-me esquecendo dos proselitistas de todas as religiões. Os proselitistas amadores, que são os piores. Quanto aos sacerdotes que conheço, registre-se em seu louvor que eles sempre me falam de outras coisas. Ou me julgam um caso perdido ou um caso garantido... Bem, qualquer que seja o caso, deixam-me em paz.

O que pode acontecer de mais chato no mundo é o chato que se chateia a si mesmo, o autochato.

Para essa extrema contingência, descobri em tempo que a última solução não é o suicídio. É escrever, desabafar para cima do leitor, o qual, se me leu até aqui, a culpa é toda dele.

Há gente para tudo...

postado por Mário Quintana

terça-feira, 15 de abril de 2008

OS APOSENTOS DE MARIANNE
Giz de cera, nanquin e photoshop s/ cartão.
2,97 x 4,2cm
Por Douglas Thomaz



digestom

alimenta tanto, a música
que preenche do cu ao ouvido
dilata de tal forma o estômago
que, se ligo a vitrola no almoço
vomito


postado por du tom

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Poética a Darwin

Verossímil Verosímio Verosim Verossímil Simover Verosímio

Verosímio Simover Moversim Verosímio Moversim Verosim

Verosim Verosímio Simover Moversim Simover Verosímio






postado por Aristóteles

CONHECIMENTOS DE CONCRETO ARMADO


1- Marque Tim de si mesmo não é uma meta:

a) somente na metade em que arde o sabão.
b) só mente verdades quem não tem razão.
c) só sente a maldade escorrendo no chão.
d) todas as alternativas nos fazem poetas.


postado por du tom

Coleção "Aristocracias" - Volume I



Do tamanho do rei,
só eu sei.

Do cavalo,
ainda não,
porém ao montá-lo,
qual dama
chorei.

O peão
não,
mas o bispo,
eu dispo.


postado por Cadu Marconi



Carlos XIII, rei da França.

domingo, 13 de abril de 2008

COMO DISTRIBUIR BEM OS PALAVRÕES DURANTE A SEMANA


DOMINGO : - PUTA MERDA! Amanhã já é segunda e não
fiz PORRA

nenhuma que prestasse.

SEGUNDA : (indo pro trabalho) - Aprende a dirigir seu

VEADO!

TERÇA : - PUTA QUE PARIU, não estamos nem no meio da semana!


QUARTA: - BOSTA! Toda vez que tem jogo no Maracanã o engarrafamento é

ESCROTÁSSO!!!


QUINTA : (na fila do restaurante para pagar a conta) – CACETE, cadê a comanda?

Quanto deu mesmo?


SEXTA : - Hoje eu vou FODER pra CARALHO!



SÁBADO : - VAI TOMAR NO CÚ, São Pedro! Chuva, logo no sábado!?

postado por Otário Vigarista.

Mas que filho da puta era aquele cachorro! O dia deixou de ser aquela manhã maravilhosa, ensolarada. Prontamente esqueci a melodia que assobiava - e era bonita. A moça também bonita passou pela mesma calçada. Lançou pra mim nem meio olhar. Caso lançasse, esbarraria em suor na testa, espinhas bem distribuídas e uma barba mal feita.

Que cachorro escroto! A tarde caiu lenta, quente, pesada. Sem ventos daqueles soprados no rosto por Deus. Chuva, essa sim, poderia cair: ou temporal, de destruir cidades, ou chuvinha fina e contínua, chata, sem graça. Tarde sem solução.

Nem adiantou o sol ir embora e levar com ele a assustadora clareza dos objetos, das pessoas, dos bichos. A lua chegou feia, carcomida. Pizza até chegou, mas fria. Sem torresmo. Dar uma volta no quarteirão aliviaria, não fosse o óbvio, o assalto, o revólver. Dinheiro não havia, dei adeus ao celular. Se não fosse a porra do vira-lata...

Dizem que a polícia de Pequim, em certo inverno chinês, diante de tanta fodelança de cachorros de rua, adotou uma tática justa. Cada policial foi municiado de um pedaço de pau, e incumbido de matar cães. Quem houver de duvidar, que procure as fotos nas redações dos jornais: chineses raivosos com paus em riste.

Estava muito bom aquele dia. No entanto, ao meio-dia, o cachorro cismou de latir.


Postado por Cadu Marconi

sábado, 12 de abril de 2008

“Junte-se às vantagens, já apontadas, do português do século XV sobre os povos colonizadores seus contemporâneos, a da sua moral sexual, a moçárabe, a católica amaciada pelo contato com a maometana, e mais frouxa, mais relassa que a dos homens do Norte. Nem era entre eles a religião o mesmo duro e rígido sistema que entre os povos do Norte reformado e da própria Castela dramaticamente Católica, mas uma liturgia antes social que religiosa, um doce cristianismo lírico, com muitas reminiscências fálicas e animistas das religiões pagãs: os santos e os anjos só faltando tornar-se carne e descer dos altares nos dias de festa para se divertirem com o povo; os bois entrando pelas igrejas para ser benzidos pelos padres; as mães ninando os filhinhos com as mesmas cantigas de louvar o Menino-Deus; as mulheres estéreis indo esfregar-se, de saia levantada, nas pernas de São Gonçalo do Amarante; os maridos cismados de infidelidade conjugal indo interrogar-se os “rochedos dos cornudos” e as moças casadouras os “rochedos do casamento”; Nossa Senhora do Ó adorada na imagem de uma mulher prenhe.”

[FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. Record, 1995]
Postado por Douglas Thomaz

não sei se largo ou cigarro

segunda-feira: - Nunca mais! Chega! Agora é pra sempre e tenho dito!

terça-feira: - Será que vai me dar vontade hoje?

quarta-feira: - Engraçado, achava que ia ser mais difícil...

quinta-feira: - Cacete! Não consigo entender como vocês gostam desse fedor!

sexta-feira: - Vem, invade meu peito, óh deliciosa fumaça!


moral da história: Ex-fumantes são, freqüentemente, ex-mentirosos.


postado por du tom

sexta-feira, 11 de abril de 2008

a questão privada

- São letrinhas de chocolate! disse o menino a seu pai.

- Como não a reconhecem? É La fontaine de Duchamp, afirmava o crítico de arte, em tom de arrogância. (desculpem-me pelo pleonasmo)

-We all live in a brown submarine, cantavam todos presentes no salão, num imenso e afinado coro psicodélico.

- Minha certeza permite-me, apenas e tão somente, assegurar de que há, aqui, uma elipse, observou clara e distintamente René Descartes

- Não se assuste... é só mais um daqueles borrados, sussurrou alguém na platéia.

(des-carga)

Retorno à questão fundamental.


postado por du tom

Mona Lisa Descending A Staircase

Para aqueles que gostam de pintura, essa animação é imperdível!


http://br.youtube.com/watch?v=9db94IDd8cM&feature=related

a distração do maluco de pedra (jerônimo debosche)


postado por du tom

quinta-feira, 10 de abril de 2008

DA SÉRIE: DICIONÁRIO

Agreste: zona geográfica do nordeste brasileiro, entre a mata e a caatinga, caracterizada pelo solo pedregoso e vegetação escassa e raquítica. Acordeão: Instrumento musical; sanfona. Aguardente: Bebida alcoólica; cachaça, parati. Aipim: Mandioca-doce, macaxeira (do tupi); Ah, ah, ah: Voz com que se exprime riso ou gargalhada; Acotovelar: Tocar com o cotovelo em; provocar; Adultério: Infidelidade; Açougueiro: Carniceiro; abrutalhado. Afogueado: Submetido a fogo intenso; afrontado. Alarido: Clamor, vozearia; gritaria. Amargura: Sabor amargo; dor moral; angústia, aflição; desgosto. Amor-próprio: Respeito de si mesmo, da própria dignidade; Ai-Jesus: Voz designativa de dor ou de surpresa.
Por Douglas Thomaz



DEUS

FEZ O HOMEM A SUA IMAGEM E SEMELHANÇA

E O HOMEM O PAGOU NA MESMA MOEDA.

postado por Adam Smith

quarta-feira, 9 de abril de 2008

...keep it comin' love

"Ele trafega do útil ao fútil. Nunca esbarrando no inútil."

Washington Olivetto sobre Amaury Jr.

postado por du tom

terça-feira, 8 de abril de 2008

proctologiauditiva: Moanin'


Sabe, esse disco do Art Blakey é uma coisa muito curiosa. Provoca-me uma sensação muito esquisita. Parece que já conheço as músicas há muito tempo. Os temas não me soam nada estranhos. Os timbres dos instrumentos parecem sabores que já trago na ponta da língua desde moleque. Eles são como fatos que sei de cor; como, por exemplo, o fato de que dois e dois são quatro ou de que a Bastilha foi derrubada em 1789. Fatos que, quer sejam verdadeiros, quer sejam falsos, eu jamais os esqueço. Aliás, acho bonita a expressão "saber de cor". Descobri que ela descende do latim, onde “cor” queria dizer coração. Com isso, a gente descobre que, para os antigos, a sede da faculdade da memória localizava-se no coração e não no cérebro, como se acredita hoje. Estranhamos isso, porque, no Brasil, “cor” é pouquíssimo usado para se referir ao coração. Não utilizamos "cor" para falar de nossas dores. Usamos bastante "cor", mas para falar de nossas cores. Nós, brasileiros, sujeitos pra lá de modernos, dispensamos a fisiologia dos antigos e partimos logo para o: “Ah, isso eu sei de cabeça...”.
Já os ingleses, não tão modernos quanto nós, quando desejam dizer que alguém sabe algo de cabeça, usam “by heart”; assim como os franceses, que para dizer que conhecem algo de memória, usam a expressão "apprendre par coeur", que, traduzindo literalmente, fica "saber de coração". Eles espremeram o termo latino popular “cor” e obtiveram a palavra “coeur”, que, a gente, em português, pronuncia “quer”. Aliás, o querer e a inteligência eram as outras faculdades que, além da memória, moravam no coração dos antigos. Mas, não paramos por aí; existe também a famosa expressão: “saber de cor e salteado". Olha que lindo isso! Não bastava, apenas, saber de todo o seu cor, mas, o desgraçado ainda salteia. Saltear significa, segundo o dicionário, atacar de súbito, surpreender, tomar de assalto. Mas, devo confessar, que, a mim, “saltear” sempre foi dar saltos e coices como um doidivanas, pulando no ar, ricochetando como um beuzebú descarrilhado em terras de saci (lugar onde – nunca esqueçam disso - uma calça dá pra dois) destruindo tudo o que vê pela frente. Eu até imaginava um substantivo adequado à pessoa que salteava: era o saltimbanco.
Na escala da sabedoria, “de cor e salteado" vale mais que “de cor”. Saber “de cor e salteado” é mais do que conhecer bem; é saber com grande precisão, é dominar uma coisa com perfeição, reconhecer seus mínimos detalhes de cabo a rabo. A perfeição contém o desejo do “cor” e a surpresa do “salteado”. Um desejo surpreendente, cheio de dentes, que ao dobrar a esquina, te toma de assalto, te mordendo ferozmente como um vira-lata revoltado com seu contra-cheques aviltante (que lhe causa muita humilhação diante de dona cadela), é uma manifestação da perfeição? Não saberia dizer. Chamo-o, apenas, disco.
Há, então, duas fases distintas, ou ainda, dois momentos indispensáveis a este disco. O primeiro momento é o "saber de cor" e o segundo o "saber de cor e salteado". Saber de cor é aquele momento ao qual me referi lá no comecinho, o instante em que tenho uma impressão de que aquelas músicas moram em meu cor desde que nasci. Já o segundo momento, advém do “saber de cor” acrescido deste tal "salteado". E o salteado, meus amigos, está se fazendo agora!
postado por du tom



segunda-feira, 7 de abril de 2008

Tributo ao funk

É som de preto De favelado Mas quando toca Ninguém fica parado.
[Amilcka e Chocolate]


Postado por Douglas Thomaz.

domingo, 6 de abril de 2008

Da série: como escrever a história do Brasil.

1.lição de história:
1.1.primeira missa no brasil:


os batéis
as esquifes
o Capitão-Mor
o papagaio pardo
o sermão
as vergonhas cerradinhas
E o corpo de Cristo.

Por Douglas Thomaz.

sábado, 5 de abril de 2008


postado por du tom